LIPODISTROFIA: DIVERSAS ORIGENS, UMA SOLUÇÃO

Lipodistrofia é uma anormalidade no metabolismo e distribuição de gordura do corpo, incluindo duas formas:

•   Lipohipertrofias (depósitos de gorduras formando “nódulos” sob a pele).
•   Lipoatrofias (deformação oca). Lipodistrofia pode ocorrer na toma de tratamentos com drogas para certas doenças como o H.I.V., diabetes ou esclerose múltipla (EM).

EM CASOS DE TRATAMENTO H.I.V.:

A síndrome da Lipodistrofia foi primeiramente descrita há 10 anos atrás como uma complicação da terapia antirretroviral tripla. A sua prevalência é de 20 a 50% em pessoas expostas a estas triterapias, mas a sua incidência tende a decrescer com a chegada de novos componentes ao mercado. A alteração da distribuição de gordura ocorre no rosto, membros e glúteos (Lipoatrofias), mas também no estômago e pescoço (Lipohipertrofias).

Infelizmente, com presença de lipodistrofias numa pessoa, é muito difícil revertê-las: atividade física, dieta equilibrada e a paragem dos tratamentos em questão, podem conduzir a melhorias, mas estas podem ser mínimas. Pode ser considerada a cirurgia cosmética nos casos mais severos.

CASOS DE TRATAMENTO DE PACIENTES COM DIABETES:

Lipodistrofia é uma das complicações da pele relacionadas com a terapia com insulina. Em pacientes diabéticos, Lipohipertrofias são essencialmente causadas pelos efeitos anabólicos da insulina, promovendo a síntese de lípidos e proteínas, onde as Lipoatrofias são raramente considerados uma reação alérgica local. A Lipohipertrofias diabética tem o mesmo aspeto que a celulite hipertrófica. Aproximadamente dois terços (64% dos utilizadores de insulina) desenvolveram lipohipertrofia em locais de repetidas injeções. Para além disso, injetar insulina em áreas com lipodistrofia pode causar variações e problemas na absorção de insulina, levando a distúrbios nos níveis de açúcar no sangue, o que conduz a um desequilíbrio nos diabetes. O desconforto, é assim, estético e funcional (dor, eficácia reduzida no tratamento com insulina, hematomas, edemas).

CASOS DE TRATAMENTO DE PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA (EM):

Lipodistrofias são também descritas como um efeito secundário de injeções diárias de acetato de glatirâmero, um tratamento para EM. As lipodistrofias afetam entre 45 a 64% dos pacientes. Não há consenso para o tratamento desta reação da pele, um ponto de discussão entre neurologistas e dermatologistas. Ao mesmo tempo, outros efeitos, tais com a dor, inflamação e endurecimento nos locais de injeções podem ocorrer em 20 a 60% dos pacientes. Esforços estão a ser feitos pelo laboratório TEVA – líder mundial de genéricos e um dos fabricantes do componente – para reduzir a frequência de injeções semanais de 7 vezes/semana para 3 vezes/semana.

CONSEQUÊNCIAS:

Além do aspeto estético (de grande importância hoje), lipodistrofias podem ter consequências maiores a nível terapêutico, psicológico, emocional e social, e, se a pessoa não suportar as transformações do seu corpo, pode perder a autoestima.

FOCO NOS PACIENTES COM EM:

A eficácia da endermologie® no tratamento de lipodistrofias após injeções de acetato de glatirâmero foi descrita em artigos científicos. O último artigo representa a maior experiência disponível demonstrando os benefícios da técnica médica endermologie® (12 sessões) na redução/desaparecimento de indurações e na melhoria da lipodistrofia em pacientes em tratamento de esclerose múltipla ao longo do tempo. A avaliação envolveu 70 pacientes com EM (média de idade 42.7 anos; 95.7% mulheres; duração média de EM 9.2 anos; duração média de tratamento: 46.7 meses). 50 pacientes tiveram indurações com lipodistrofias.

APÓS 12 SESSÕES:

•  30 pacientes acima dos 50 não apresentaram mais indurações (diminuição significativa de 42.8%).
• O número destas indurações e o número de áreas com lipodistrofia diminuiu significativamente (-13.5% e -10% respetivamente).

98 % DOS PACIENTES ESTÃO SATISFEITOS OU MUITO SATISFEITOS COM O TRATAMENTO

A melhoria estética observada nas fotografias é inequívoca.

• 98% dos pacientes estão satisfeitos ou muito satisfeitos como tratamento e consideram-no muito útil.
•  60% dos pacientes mostram uma melhor tolerância ao produto.

Mesmo que os mecanismos envolvidos nas melhorias observadas não sejam completamente elucidativos, a restruturação do tecido cutâneo e subcutâneo é fortemente evocada.

CONCLUSÃO:

Endermologie® demonstra a sua eficácia no tratamento desta complicação em pacientes que sofrem de EM e Diabetes. Outros pacientes confrontados com este problema podem também beneficiar deste tratamento, mas apenas sob supervisão médica, especialmente em pacientes diabéticos que necessitam de ter mais cuidado com o tratamento.

FONTES:

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